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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Promessas Políticas

   Vi ontem um homem na imundice de um comício político fazendo mil promessas para matar a fome dos pobres, para acabar com a dor e acabar com a miséria reinante no país.

   Quando sai às ruas as palavras e promessas daqueles que tudo podem ainda ecoavam na minha cabeça. Mas, já na rua, vi crianças catando lixo, drogados, bêbados e idosos que, sem amparo, apanhavam sem pena daqueles que nada precisam ou que precisavam pagar seus momentos delirantes a pessoas que lhes dominaram o corpo e o espírito. E, nesse momento é impossível não sentir vergonha, tristeza e indignação. Isso porque, como cidadão, sou obrigado a pagar impostos selvagens e sem retorno algum, é a chamada transparência pública.

   Pior sentimento foi o seguinte, como ser humano ter consciência de que o próprio ser humano está longe de ser um humano.

   Vive-se nesse mundo atual e pós moderno sem sentimentos, sem piedade e sem nenhuma dignidade. O homem, meu Deus, é inumano, menos que um verme (e os vermes me desculpem a comparação) sem amor, mas com muita dor; sem alegrias, mas com muitas lágrimas; sem amparo, mas com muita fome; vivendo e sem vida.

   E é em espaço-tempo como esse, que reflexões passam a fazer parte de uma vida e de uma indignação crescente, pois o homem, mais que nunca, continua sendo o bicho do próprio homem. E sem dignidade mínima de vida e com problemas diversos emergentes resta a certeza de que as raízes da violência, brutalidade, individualidade e destruição do planeta e da vida não é individual, mas coletiva. Todos local e global somos responsáveis pelos acontecimentos da própria História humana. Isto porque todos são sujeitos históricos e atores de um grande dilema: Quem somos nós?

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Poema Pornô

(Autor Desconhecido)

Quer seja curto ou comprido
 quer seja fino ou mais grosso
  um órgão muito querido
   Por não ter espinhas nem osso

De incalculável valor
 Ninguém tem um a mais
  E desempenha no amor
   Um dos papéis principais

Quando uma dama aparece
 Ei-lo a pular com fervor
  Se é um rapaz, estremece
   Se é velho, tem pouco vigor

O seu nome não é tão feio
 Pois tem sete letrinhas só
  Tem um R e um A no meio
   Começa em C e acaba em O

Nunca se encontra sozinho
 Vive sempre acompanhado
  Por outros dois orgãozinhos
   Junto de si, lado a lado

O nome destes porém
 Não gera confusões
  Tem sete letras também
   Tem L e acaba em ÕES

Prá acabar com o embalo
 E com as más impressões
  Os órgãos de que eu falo...


São o CORAÇÃO e os PULMÕES.