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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Pensamento Antagônicos

(Manoel Silva Filho)
O ser humano em seu dilema assustado, com sua vitalidade não extinta, contrapõem-se a energia produtivista. E essa nova onda, em um novo tempo, o leva a questão de que as grandes verdades da modernidade não alcançaram os seus objetos. Agora trata-se de um fenômeno mais amplo - é a crise da razão. E isso leva o ser humano a idéia de unidade implodida e a sentimentos de precariedade.
No passo seguinte, o ser humano, inquieta-se e busca soluções para atender às suas necessidades com novos modelos e perdendo o enrijecimento dos conceitos dogmáticos, experimentam uma nova dinâmica social. Por consequência a Ciência torna-se mais hesitante e o intelectual vê suas teorias menos unificantes e não deterministas. Isto porque há formação de novos interstícios e há a compreensão de uma fractalidade e uma fluidez, em uma sociedade amorfa, que passa a assumir que o saber é incompleto e que o ser humano está em construção.
E é nessa intricada rede que o foco sai do macro social, demonstrando assim que o interesse não está mais voltado para os grandes eventos, mas sim, para a banalidade cotidiana, que, observada, a sociedade pode mostrar que está centrado em suas ambições o que tem de melhor e de pior também.