Makulè
Ultimamente ando pensando muito sobre uma
série de coisas que veem acontecendo nesse mundo louco.
Mundo esse chamado por uns de moderno, por
outros de contemporâneo ou ainda pós moderno. Uma das coisas que me chamam a atenção é o que se vê como
“religião”. Uma religião que só fala em demônios, ameaça, exclui àquelas que
não pertencem a mesma linha de crenças. E já que tocamos na palavra crença, há
de se entender quer crer não necessita de provas, Em assim sendo é apenas a
forma de Deus está presente em nossas vidas e em cada momento dela. Por isso,
tem que se ter muito cuidado com tudo isso e é sempre necessário separar o joio
do trigo.
Talvez não me tenha expressado de maneira
muito compreensível, mas vejamos de uma outra forma. Há circunstâncias na vida
que nãosabemos o que ou como explicar um determinado fato. Para isso chamamos
de milagre, que significa uma interseção de algum espírito que nos favorece de
alguma forma. Mas, há determinadas situações, que o teatro faz parte e, mesmo
nada sendo ou acontecendo, a histeria coletiva permite o enxergar de algo
inexistente. Isso porque com o aproveitamento direcionado para a mistura da
crença com um verdadeiro espetáculo. Nessa complexa composição, no meu entendimento,
a figura de Jesus Cristo é comercializada de maneira bárbara e insistente. Mas
os responsáveis por isso, que possuem grande capacidade de convencimento e
aproveita-se da emoção do momento ou de um dado momento, sabem exatamente o que
estão fazendo: pedindo para si próprio, através das chamadas preces poderosas e
curas milagreiras.
Por tudo isso, a cada dia, continuo
afirmando que a minha fé é a minha
consciência e desta sou escravo. E, por isso mesmo, acredito que onde estou,
estou muito bem, com poucas dúvidas e muitos sorrisos no conjunto da minha fé.