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quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Axé

    Algumas pessoas me perguntam porque utilizo a palavra Axé de maneira repetida e muitas vezes em todas as minha ações pessoais.
    Para entender o porquê faz-se necessário não ter preconceito religioso. Eu sou filho de Santo e é com muito orgulho que carrego esse legado ancestral e de muita responsabilidade em minha vida. Portanto sou um religioso ligado a uma religião de matriz africana - o Candomblé. Mas que uma religião, o Candomblé, é uma poesia no trato com variadas pessoas, de várias camadas sociais e de pensamentos, muitas vezes conflitantes. Mas  durante nossas atividades espirituais somos uma comuna. Este termo é utilizado para dar significado a uma frase muito conhecida nos terreiros - Ninguém faz Candomblé sozinho. Por isso somos lutadores em causa comum: o merecimento de uma energia de paz, tranquilidade, saúde, de bons presságios. de caminhos abertos e tudo que for do merecimento de cada um. Isto é Axé.
    Um terreiro - Ilê, é seguido sempre por Ilê Axé, que significa em português Casa da Força. Força esta proveniente dos Orixás, que são as forças da natureza - Terra, Água, Ar e Água.
    Assim, com muito orgulho e satisfação eu sou da turma do Axé, a força energética proveniente da natureza, que no Brasil vem de diversas formas, permitindo ter criticidade, resiliência e muita alegria em estar e ser do Candomblé.

quarta-feira, 12 de junho de 2019

A fé

    A minha fé é inabalável e manteve-se firme quando passada por testes de confirmação. Assim convicto do que sou, sigo em frente na estrada da vida.
    Mesmo sabendo que existe um pré-destino e que por esse temos que passar por diversas provas que poderão, se cumpridas, nos evoluir e em caso negativo, nos fazer retornar para esse mundo terrestre tantas quanto forem necessárias para nossa evolução espiritual.
    Sigo em frente e lutando pelo que acredito, tornando os espaços conquistados campos de frutíferas outras ações que combinadas nos faz avançar.
    Enfim, viver é acima de tudo aprender a compreender e ter compreensão de um todo de outrem.

quarta-feira, 6 de março de 2019

Carnaval - Brasil

  Entendo como sendo uma demonstração cultural e expressão maior de liberdade de um povo. O carnaval revela figuras características e que sempre deixam saudades. Entretanto há momentos que são incompreensíveis. Um deles foi o de um trio de pipoca. Nada contra. Muito pelo contrário fui folião pipoqueiro porque nunca tive dinheiro para pagar os caros trios carnavalescos.
  Mesmo em tempos passado, cachaça, mulher, calor e grupos terminavam via de regra em confusão brigas e discussões que só bêbado entendia. Mas todos ficavam vivos para contar as bravatas. 
  Cenas obscena sempre existiram e eram reprimidas por não ser forma de arte ou de pura arte. Entretanto devemos entender que vivemos em um país tropical, com intenso calor e somos os inventores do fio dental nas praias e da depilação íntima feminina. Gostemos ou não somos inventores da moda de praia inigualável e que se espalhou rapidamente pelo mundo todo.
  O que nunca vimos foi uma autoridade, que nada tem de artista ou de sensibilidade, postar em uma rede social cenas anais ou de urinas. E, não foi retirado do ar mesmo tendo avisos de não pornografia.
  Enfim mode quem tem autoridade, não necessariamente moral, e obedece quem deveria estar proibindo.

Carnaval

    Meu povo quando entra na briga não é mole mesmo!
    Isso devido ao fato de, com criatividade, mostrar ao próprio Brasil e ao mundo que somos seres pensantes e que a criticidade vai além do rebolado ou de qualquer outra forma de demonstração de alegria.
    O alvo principal não poderia ser diferente foi um presidente da tal república da bala. E vejam, antes éramos a república da banana, mas hoje mudou e muito.
    Pensar não é uma tarefa fácil e muito menos sem noção. Tudo que se faz tem um propósito e é bem definido. No caso do atual governo não vi nada mudar mas piorar. A submissão norte americana é extremamente visível. E, por mais que se diga que não se queira uma guerra, esta está a espreita e muito provável a cada dia.
    Somos um povo pacífico e com sede de viver e viver bem, com alegria e muito suor e cerveja.
    Enfim lutamos enquanto povo, enquanto nação por mais justiça social e mesmo em épocas mas duras não perdemos a alegria de viver mas pessoas que deveriam viver.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Saudade

   Ai que saudade do meu tempo festeiro onde mascarados, confetes e serpentinas se reuniam para dar um ar maravilhoso de alegria e muita diversão.
   Hoje o que se vê é algo melancólico. Ajuntam-se pessoas para danças sexuais e abusar de mulheres, quer com beijo na boca, quer com as mãos bobas.
   Violência em carnaval sempre houve. Antes, contudo, era diferente, as confusões eram na luta corpo a corpo. Já hoje, bem facas são coisas do passado, atualmente é na bala mesmo.
   Mas, seja como for, um feliz carnaval para todos os foliões que honram esse nome.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Questionar

   Quando se aprende a questionar o que nos é falado ou ensinado, tudo começa a fazer outro sentido na forma de visão de mundo. Isso porque sem questionamento não há aprofundamento.
    Inicialmente nossos questionamentos são muito limitados e voltados às nossas próprias necessidades. E somente a elas.
    Quando começamos a nos tornar especialistas em perguntar para descobrir o que realmente está por trás daquilo que nos tentam convencer, há uma aprendizagem. E, quando se aprende a questionar, as respostas são mais significativas e é nessa hora que a reflexão ganha importância. E, com a reflexão, abre-se a possibilidade de uma nova visão, novos conhecimentos e ampliação de muitos contextos antes desprezados.
   Em assim sendo, para comprovar que o questionamento foi bem feito e válido, coloca-se a prova, a experimentação. A experimentação vai definir a qualidade do questionamento e da pura reflexão. E isso, com certeza, nos diferenciará do ser racional daquele que não o é.

sábado, 27 de outubro de 2018

Voto

   Quem me conhece sabe que não sou petista ou que tenha alguma simpatia pelo chamado Partido dos Trabalhadores. A partir disso, em um primeiro turno, votei em um partido diferente e que me alinhei em seus projetos e ações.
  Mas agora estamos no segundo turno e os que passaram para um novo enfrentamento são radicalmente opostos em suas ideologias. Um é professor e caminha pelo lado social do país e o outro é um militar expulso do Exército Brasileiro.
   Por isso fica fácil votar. Mas aqui é o Brasil e, no Brasil, não existe lógica em muitas coisas. Contudo, ouso afirmar que descobrir que quero um país nação com pessoas melhores. Infelizmente as contatações são as piores possíveis - país racista, homofóbico, discriminatório, excludente, violento e sem nenhuma educação.
    Escrever isso  não foi fácil. Mas é a verdade que pode ser verificada e sem muito esforço. Houve casos de amizades desfeitas e familiares separados.
    Enfim que cada um plante a semente que deseja colher.